Resumo:
Entre sentimentos, valores e costumes é comum vermos o comportamento humano sendo
retratado nos livros, em espaços específicos ao longo da História. Logo, livros como O retrato
de Dorian Gray (1891), de Oscar Wilde, não fogem à regra, e nele é possível descortinar as
mais diversas facetas do indivíduo, especialmente no que compete à sua sexualidade. A
destreza de Wilde nos permite, através da leitura do romance, compreender os valores morais
da Inglaterra Vitoriana através da vivência de homens que fogem dos padrões a eles impostos.
Posto isso, o presente trabalho tem como objetivo tratar da sexualidade desviante dos padrões
em O retrato de Dorian Gray, especialmente no que se refere à personagem Basil Hallward,
cujo comportamento, dentre as personagens do romance, se mostra o mais subversivo. Para
tal, fundamentamos o nosso estudo com textos de Judith Butler (2016), que teoriza sobre a
performatividade de gênero e o desdobramento da sexualidade humana, assim como textos de
Nicholas Frankel (2013) e Tom Ambrose (2011), que tratam, respectivamente, do conteúdo
do livro e de personalidades famosas que também desviavam desses padrões, tais como Lorde
Byron e o próprio Wilde.
Descrição:
SOUZA, G. A. de. A performatividade de gênero de Basil Hallward em O retrato de Dorian Gray. 2019. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.