Resumo:
O presente artigo é uma pesquisa bibliográfica e visa delinear aspectos peculiares sobre
a temática referente à violência contra as mulheres, mais precisamente, os avanços nas
políticas de enfrentamento obtidos a partir da implementação da Lei nº 11.340.2006,
conhecida como “Lei Maria da Penha”. Constata-se que houve, a partir da
implementação da lei retromencionada, diversos avanços normativos e criação de
conceitos, como o objeto do presente estudo, qual seja, a agravante denominada
feminicídio, disposta no §2º do art. 121 do Código Penal. Ademais, a presente pesquisa
tem como fim visualizar, sob uma ótica jurídica, a questão da proteção às mulheres, que
vivem, convivem e batalham todos os dias por melhores condições, principalmente,
nesta quadra da história, em que visualizamos muitas violências físicas e simbólicas. O
primeiro ponto retrata uma retrospectiva histórica acerca da violência contra as
mulheres. Já o segundo e o terceiro ponto, tratam dos avanços legislativos, esmiuçando,
respectivamente, a Lei Maria da Penha e a qualificadora do Feminicídio. O quarto ponto
retrata a importância das políticas públicas na efetividade do combate à violência contra
as mulheres, e por fim, o estudo visa salientar a raiz da naturalização de tal violência:
uma sociedade extremamente misógina e que ainda vive presa às amarras do machismo
e da inferiorização da classe feminina, demonstrando, assim, que só uma mudança na
consciência e educação da coletividade podem modificar verdadeiramente esse quadro
extenso de agressões às mulheres.
Descrição:
SILVA, J. P. da. Violência contra as mulheres no Brasil: um estudo das políticas de enfrentamento. 2018. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.