Resumo:
O presente artigo tem por objetivo analisar a didatização da Pedra do Ingá no espaço escolar
através do ensino de História a partir do diálogo interdisciplinar com a Educação Patrimonial,
bem como verificar o papel educativo deste monumento perante sua importância
arqueológica, antropológica, artística e histórica. E, nesse contexto, enfatizaremos a memória
e os saberes históricos junto as sensibilidades e ao processo identitário que o mesmo é capaz
de apresentar no cenário ingaense. Nossa delimitação temática propõe uma experiência do uso
da metodologia do Ensino Patrimonial como ferramenta alternativa para dialogar em sala de
aula o valor da memória e de uma identidade local. Analisaremos os pontos positivos dessa
abordagem e as dificuldades em aplicá-la em sala de aula, o que possibilita ponderar aulas
mais atrativas além de suscitar o desejo por aulas socioconstrutivistas. Dessa forma,
discutimos o tema no campo do Ensino de História a partir de interlocuções teóricas com
Schmidt (2009), Pesavento (1999, 2005), Martin (2008), Funari (2009) e Le Goff (1985) no
sentido de problematizar uma Educação Patrimonial voltada à identidade e para a memória
regional. Recorremos aos relatos orais de gestores, supervisores e docentes como fonte
analisada à luz da metodologia em História Oral, cujos personagens estão há anos
contribuindo para a melhoria do ensino da cidade de Ingá-PB.
Descrição:
ROCHA JÚNIOR, J. H. da. Um olhar sobre as itacoatiaras do Ingá-PB: entre uso das fontes, saberes e sensibilidades no ensino de História. 2018. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.