Resumo:
No decorrer desta investigação, iremos abordar os aspectos sociais políticos e
jurídicos, no que se refere à (des)construção de verdades constitucionais no procedimento de
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para tanto, mapeamos o histórico dos direitos
constitucionais no contexto político, social e econômico e o status jurídico, para
contextualizar o processo. O problema central desta pesquisa foi a análise das construções e
desconstruções de verdades constitucionais ocorridas no procedimento de impeachment. O
objetivo foi compreender como ocorreram essas desconstruções e construções. O artigo teve,
como mecanismo de direcionamento e organização de pesquisa, a pesquisa Qualitativa e
Exploratória. Percebemos que os discursos precedem os sujeitos e as subjetividades e que
estas últimas garantem os primeiros. Como resultado, constatamos que a ideia de uma relação
direta entre a representação parlamentar e dos desejos e necessidades da população já não é
mais sustentada, pelo contrário, temos infinitas mudanças de significados retransmitidas de
um para outro. Verdades e falsas verdades são prerrogativas do ser humano e não
propriamente dos brasileiros e das suas rupturas democráticas. Em suma, verificou-se que
nenhuma democracia está totalmente garantida e sempre pode surgir um grupo a se aventurar
na conquista do poder. O sufrágio universal não é garantia de democracia nos tempos de hoje.
Descrição:
MORAIS, C. A. L. de. A (des)construção de verdades constitucionais no impeachment de Dilma Roussef. 2018. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.