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O feijão guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) situa-se entre as mais importantes culturas de
leguminosas, capaz de produzir colheitas elevadas de folhas e sementes ricas em proteína para
alimentação animal, sendo possível utilizada como feno, e humana, tem relevante papel na
recuperação de solos degradados e “FBN”, resistente a seca e raiz pivotante, adapta-se muito
bem a região Semiárida e pode se desenvolver-se em solos de baixa fertilidade. As galinhas
chegaram ao Brasil através dos navios negreiros e hoje ocupa papel na economia da família
rural devido ao fácil manejo na criação. A alimentação das aves é composta basicamente de
grãos de cereais, o que pode onerar os custos de produção. O aumento na demanda por fontes
de proteína e seu alto custo tem estimulado pesquisas que buscam novas alternativas para
substituir as tradicionais fontes proteicas, principalmente à do farelo de soja e do milho. A
pesquisa foi desenvolvida no Setor de Avicultura pertencente ao Centro de Ciências Agrárias
e Ambientais (CCAA), Campus II, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Lagoa Seca,
PB, Brasil. Foram utilizados 82 frangos de corte da linhagem Caipira Pesadão com idade
inicial de 29 dias, distribuídos em cinco tratamentos e quatro repetições, em um delineamento
inteiramente casualizado. A estatística foi feita no programa SISVAR 5.4 a 5% de
probabilidade. Os tratamentos consistiam de cinco rações com níveis de 0, 5, 10, 15 e 20% de
feno de feijão guandu (FFG), respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo
de ração, conversão alimentar e o custo das rações testadas. O objetivo foi avaliar os efeitos
da inclusão do feno da parte aérea do feijão guandu na alimentação de frangos caipiras criados
em sistema intensivo. O feno do feijão guandu nos níveis crescentes de 5, 10 15 e 20% nas
rações das aves caipiras, não influenciaram no consumo de ração, ganho de peso e conversão
alimentar das aves. O tratamento com 5% de feno de feijão guandu resultou em menor custo,
e uma viabilidade econômica satisfatória |
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