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O artigo ora apresentado objetivou discutir aspectos relacionados à Saúde do Homem em situação de privação de liberdade. Neste sentido foram estabelecidas as devidas articulações entre a Política de Segurança Pública e a Política de Saúde Pública. Tendo em vista a escassez de estudos que buscaram aprofundar a relação entre estas duas políticas, sobretudo com sua implicação para a saúde do homem, buscamos estabelecer alguns delineamentos que sirvam como subsídios para outros estudos. Para isso recorremos à utilização de um instrumental teórico, fundamentado no método dialético essencial para se interpelar os avanços e limites destas políticas. Apresentamos a contextualização histórica e a consequente configuração assumida no cenário brasileiro atual, principalmente no cenário político. Esta pesquisa caracteriza-se pelo seu caráter teórico, de natureza qualitativa com revisão de literatura acerca desse tema , seu desenvolvimento foi suscitado após as reflexões elaboradas por intermédio do Estágio Supervisionado obrigatório do curso de Serviço Social, desenvolvido na Penitenciária Padrão Regional de Campina Grande- PB. Inicialmente buscamos apresentar o panorama da saúde no Brasil, desde a efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida, estabeleceu-se a revisão histórica da Política de Segurança desde o período Imperial até nossos dias, buscando examinar seu real estabelecimento e efetivação nas penitenciárias brasileiras. Feito isso, passamos a interlocução entre a situação do sistema de segurança e o sistema de saúde, tendo em vista o contexto de contrarreforma da saúde, as implicações do sistema capitalista e suas nuanças, e o espraiamento desses aspectos na sociedade e nas respostas dadas pelo significativos do SUS e da política de segurança pública ainda há muito que se avançar e principalmente que melhorar no que diz respeito em especial à saúde do homem. |
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