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Com o processo de convergência da contabilidade brasileira aos padrões contábeis internacionais, os ativos culturais devem ser incorporados ao patrimônio das entidades públicas responsáveis pela sua administração e controle. No sentido de contribuir a discussão sobre o tema na literatura contábil brasileira, o presente estudo tem como objetivo geral informar sobre o papel que os ativos culturais desempenham no patrimônio público, e como objetivos específicos, analisar o enquadramento do evento O Maior São João do Mundo como ativo cultural, verificar a rentabilidade do mesmo para os cofres públicos e apresentar uma proposta para reconhecimento e mensuração do evento no Balanço Patrimonial da cidade de Campina Grande – PB. Para tratar a questão da pesquisa, quanto à natureza, foi realizada uma pesquisa qualitativa, pelo método exploratório, utilizando, quanto ao delineamento, publicados, sites eletrônicos, e livros. Ao pesquisar em sites eletrônicos, foi verificado que o evento é capaz de gerar um impacto financeiro positivo de até 15 vezes o valor investido. Conforme o levantamento do setor de Desenvolvimento Econômico da prefeitura, a arrecadação é propiciada, em grande parte, pelos turistas. Na Teoria Econômica, são encontrados possíveis critérios de serem utilizados para mensurar um ativo cultural. O método do custo de viagem advém dos benefícios econômicos atribuídos pela população a um ativo público, a partir dos gastos efetivos dos visitantes. A realidade atual aponta no sentido que ativos culturais precisam ser incluídos nos relatórios contábeis, porém, percebe-se a grande dificuldade em mensurá-los e a falta de normatização para que isso aconteça. |
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