dc.description.abstract |
Este artigo é resultado da nossa experiência de Estágio Supervisionado em Serviço Social, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social II (CREAS II), em Campina Grande, PB, equipamento que compõe o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e atende famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, prestando serviços de média complexidade. Um dos serviços mais característicos do CREAS II é o acompanhamento cometeram algum ato infracional. As medidas mais frequentes são: Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA). Tivemos ricas experiências no cotidiano do campo de estágio e, durante o período de observação, identificamos que diversos adolescentes residiam com seus avós, muitos deles apresentando relações conflituosas com os mesmos, e que tanto os adolescentes quanto a própria equipe técnica encontravam dificuldades para lidar com as novas demandas e o cumprimento dos direitos do segmento LGBT. Assim, tomando como referência os preceitos ético-políticos da atuação profissional do Serviço Social, nosso Projeto de Intervenção – apresentado, aprovado e desenvolvido no CREAS II – teve por objetivo: contribuir com o processo de ressocialização dos adolescentes em cumprimento de MSE, numa perspectiva de fortalecimento de seus vínculos intergeracionais e de convivência respeitosa e democrática com as pessoas idosas e pessoas LGBTs. Na execução do Projeto, realizamos encontros sobre as temáticas das Relações Intergeracionais e dos Direitos LGBTs, durante os quais realizamos diversas atividades socioeducativas tais como: palestras, dinâmicas, oficinas, grupos de discussões, apresentação de vídeos, dentre outras. Em nossa avaliação, a intervenção foi exitosa, pois, promovemos um debate qualificado sobre as temáticas propostas e estimulamos nos adolescentes posturas de respeito às pessoas idosas e às contribuímos ressocialização desses adolescentes, conforme estabelece o marco legal que normatiza as MSE. |
pt_BR |