Resumo:
A utilização das plantas medicinais é prática antiga. Os conhecimentos empíricos
repassados ao longo das gerações, sobre o uso e a eficácia de plantas medicinais
contribuem de forma relevante para a divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais.
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número
estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Também vale ressaltar
a maior diversidade genética vegetal: são cerca de 55.000 espécies catalogadas de um
total estimado entre 350.000 e 550.00 espécies. E dentro desse leque de riquezas
biológicas, o país também se destaca em outro aspecto no que diz respeito às plantas: as
florestas brasileiras guardam um número significativo de espécies que tem fins
terapêuticos e medicinais. Neste contexto os Canteiros de Plantas Medicinais assumem
um papel fundamental no auxílio do manejo das plantas contribuindo com estudos sobre
a produção, a preservação do meio ambiente e do conhecimento e da tradição no uso
popular das plantas. Objetivou-se implantar canteiros de plantas medicinais e realizar um
estudo etnobotânico no Campus II da Universidade Estadual da Paraíba, em Lagoa
Seca/PB. O desenvolvimento do projeto baseou-se na implantação de canteiros para
produção de plantas medicinais cultivadas de forma orgânica, a fim de difundir os
princípios de uma agricultura sustentável e desenvolver uma ferramenta didática no
Campus II da UEPB, que até então não possuía horta medicinal. Os estudantes
demonstraram conhecimento e interesse em plantas medicinais. A implantação dos
canteiros de plantas medicinais constitui-se num laboratório vivo para diferentes
atividades didáticas, proporcionando variedades de plantas medicinais e contribuindo
com a formação acadêmica dos estudantes
Descrição:
JÚNIOR, A. R. de. L. Implantação de canteiros de plantas medicinais no Campus II da Universidade Estadual da Paraíba. 2016. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agroecologia) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 2016.