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O presente artigo tem como objetivo discutir de forma introdutória, a concepção de educação no
pensamento de Karl Marx e Friedrick Engels, bem como apresentar processos educativos
desenvolvidos pela humanidade e que, geram a alienação das classes subalternas, pois, a
educação está a serviço das classes que detêm o poder do capital. Marx e Engels não
desenvolveram nenhum escrito específico voltado para a educação, mas, é possível observar sua
preocupação com o tema no decorrer de toda sua obra. O ponto mais importante é lembrar que, a
educação sofreu várias mudanças através do tempo, assim como os homens, os processos
educacionais e a escola mudou, transformou-se para se adequar não só a época, mas também a
imagem de homem que cada período histórico necessitou. Para tanto, desenvolvemos aqui, um
breve apanhado histórico da educação e seus processos para a formação do homem, além da
instituição escolar como uma forma de emancipar esse homem para que ele tenha um
desenvolvimento verdadeiramente pleno e voltado para transformar a sociedade em um lugar
melhor. A escola não escapou das críticas dos pensadores marxistas nem do próprio Marx e de
socialistas utópicos. A escola é vista, para esses autores como uma forma de reprodução do modo
de vida da burguesia que é, afinal, quem domina os meios de produção, não só materiais, mas
também intelectuais uma vez que, determina o currículo e as atividades desenvolvidas nessa
instituição. O trabalhador, é, o foco dos escritos de Marx sobre educação e ensino, desse modo é
impossível separar a formação do trabalhador da formação do cidadão, pois estes são um. Nesse
sentido, buscamos demonstrar que, a preocupação de Marx bem como de outros autores que
seguem seu pensamento, é de que o homem se torne emancipado em todos os aspectos de suas
vidas. Para tanto buscamos demonstrar que, a mudanças na educação fazem parte do processo de
desenvolvimento das sociedades e que, é possível fazer com que, esta seja a ferramenta pela qual,
os indivíduos possam transformar a sociedade burguesa capitalista pautada no egoísmo e na
exploração do mais fraco, em uma sociedade igualitária, de indivíduos conscientes de si,
emancipados e com condições de lutar por um mundo melhor. |
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