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O presente trabalho visa expor algumas das perspectivas e dos entraves
enfrentados no processo de adoção internacional no Brasil. O interesse na pesquisa
surgiu da necessidade de mostrar as dificuldades burocráticas encontradas no
processo de adoção no Brasil, principalmente quando se trata de adoção de caráter
internacional, haja vista a enorme quantidade de crianças em abrigos à espera da
inclusão em uma família, bem como a enorme fila de interessados em adotar. Para
tanto, realizou-se uma pesquisa de caráter bibliográfico onde, no primeiro tópico,
aborda-se o contexto histórico da adoção em um panorama geral. Em seguida,
tratamos da adoção no Brasil, como surgiu e a forma como é abordada em âmbito
nacional. No terceiro tópico, adentramos na Legislação específica – no caso, o
Estatuto da Criança e do Adolescente – e, no ponto seguinte, abordamos o processo
de adoção internacional, no sentido da adoção de crianças brasileiras por
estrangeiros. No quarto ponto, discorremos a respeito da convenção de Haia, a qual
visou à defesa dos direitos e à proteção das crianças no contexto internacional.
Finalmente, no último tópico, arrazoamos a respeito das mudanças efetivas
ocorridas em relação ao ECA sobre a adoção internacional com o advento da Lei n°
12.010/2009, conhecida como Lei de Adoção. Percebemos que, embora haja uma
grande quantidade de brasileiros dispostos a adotar, os perfis de crianças que
procuram não são compatíveis com a maior parte de crianças que estão disponíveis
para adoção. E esse entrave se torna ainda maior quando se trata de adoção
internacional, por essa ser a última alternativa a ser escolhida nos casos em que
crianças ou adolescentes são colocados à disposição para adoção. |
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