Resumo:
Este trabalho tem como principal objetivo discutir como o ser masculino exerce
sua autoridade sobre as mulheres no romance distópico O conto da Aia, da
autora canadense Margareth Atwood (2017), publicado originalmente em 1985.
Nessa narrativa distópica, observaremos a opressão sofrida pelas mulheres e a
situação do totalitarismo praticado pelos homens a frente do governo de
Gilead. Nesse ponto, apresentaremos as principais características referentes
ao comportamento das personagens femininas e as correlações entre as
teorias de poder, opressão e subalternidade, assim como quais influências
sociais que elas sofrem dentro desta nova realidade que as leva de volta a um
passado extremista. Para tal, nos apoiaremos teórica e criticamente em
estudos de Michel Foucault (1987), Pierre Bordieu (1989), Gayatri Spivak
(2010) entre outros que discutem questões sobre poder, dominação e
subalternidade. Ainda, levantaremos alguns apontamentos sobre a memória na
narrativa de Benjamin (1987), uma vez que essa questão se faz relevante para
compreendermos melhor as lembranças do narrador nesse romance.
Descrição:
SILVA, P. B. O que o silenciamento não pode apagar as lembranças nos faz recordar: relações de submissão e poder no romance O conto da Aia. 2019. 37f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.