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O presente artigo tem como escopo demonstrar, diante de revisões bibliográficas, os
conflitos entre condôminos no tangente às taxas para a manutenção da propriedade
em condomínio edilício, ou condomínios especiais. O fato que as cidades modernas
estão estruturadas em construções verticais, em justaposição de diversos
patamares, onde a propriedade individual coexiste com a propriedade comunitária,
gera um ambiente de disputa em torno do conflito de interesses, típico da vida em
sociedade. A diversidade socioeconômica dos indivíduos, assim como o valor e
tamanho das unidades do edifício, faz surgir questões sobre onde deve incidir as
taxas de manutenção e aquisição dos bens no condomínio, apesar do texto legal
determinar a divisão usando o critério da fração ideal, salvo se a convenção
determinar outro modelo. Para que haja pacificação das micros sociedades
sedimentadas nas edificações cada vez maiores e mais complexas, afastando a
possibilidade do enriquecimento ilícito entre os condôminos, analisaremos o tema
com uma visão crítica para determinar um conceito que reúna os diversos anseios
dos condôminos. Diante disso, é nítido que a dicotomia entre os condôminos remete
não só uma questão dogmática do Direito, mas também uma questão sociológica,
visto que, observadas as configurações dos edifícios atuais, as unidades menores e
médias são geralmente mais numerosas que as maiores. |
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