Resumo:
Com o advento do processo de convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais, foi introduzido na contabilidade brasileira o teste de Impairment, também conhecido como teste recuperabilidade de ativos, criado através do Pronunciamento Técnico CPC 01(2010). Essa norma estabelece procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que os valores constantes nos registros contábeis da entidade são de fato recuperáveis, caso não seja recuperado, o valor do ativo deve ser reduzido. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é analisar como é evidenciado o teste de recuperabilidade de ativos nas empresas do segmento Novo Mercado da B3. Assim, a amostra foi definida com base nas 30 maiores companhias do segmento, com base nos seus ativos totais, sendo analisado o período de 2014 a 2016. O tratamento dos dados se deu por meio de análise descritiva, utilizando-se dos dados coletados das DFPs das companhias. Os resultados da análise apontam que 6 companhias (Vale, Engie, Rumo, Suzano, Ultrapar e Embraer) reconheceram perdas no período. Além disso, identificou-se que a companhia Vale foi a única a reconhecer perdas em todos os anos e evidenciou 100% dos itens analisados. As demais companhias reconheceram perdas em pelo menos um dos anos estudados, mas não chegaram a evidenciar todos os itens requeridos pela norma. De modo geral observou-se que a evidenciação ainda não é a esperada, tendo em vista que a norma se tornou obrigatória em 2010.
Descrição:
DEODATO, A. B. Evidenciação do teste de recuperabilidade de ativos nas empresas do segmento novo mercado da B3. 2019. 23f.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2019. [Artigo]