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A presente pesquisa teve como objetivo geral evidenciar como as demonstrações contábeis devem tratar as transações envolvendo o dinheiro virtual. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, descritiva, bibliográfica e com uma abordagem qualitativa. De forma preliminar discutiu-se a evolução e validação do dinheiro virtual como moeda, em seguida averiguou-se o posicionamento dos principais órgãos regulamentadores econômico financeiro e a jurisdição e por fim corroborou-se as principais possibilidades de evidenciação contábil das transações realizadas com esta moeda. Assim sendo, ficou evidenciado a inexistência de regulamentação específica e por isso a necessidade de adequação dos CPC’s existentes conforme características do dinheiro virtual que passou a ser considerado um ativo, destaca- se que possíveis simulações de evidenciação deverão ser determinadas pela intensão da organização ao adquirir o criptoativo. Quando este for para negociação imediata ou dentro do ciclo operacional pode ser considerado ativo circulante nas contas equivalente de caixa e estoque, com negociações posteriores ao ciclo poderá ser evidenciada no ativo não circulante conta investimento, no entanto, destaca-se que para ambos os casos, a ausência de regulamentação específica reflete diretamente na divergência de índices financeiros econômicos. Assim, concluiu-se que apesar das principais características do dinheiro virtual atenderem a algumas normas contábeis existentes, o impacto dos índices torna-se prejudicial para o processo de tomada de decisão por não abordarem a real situação da organização, logo ressalta-se a necessidade de regulamentação específica de modo a excluir as lacunas hoje existentes no processo de evidenciação contábil. |
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