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O presente trabalho tem a finalidade de investigar a possibilidade de interceptação
do WhatsApp no combate às organizações criminosas. Para tanto, foi realizada uma
pesquisa de caráter bibliográfico. Esse trabalho se encontra estruturado da seguinte
maneira: inicialmente encontra-se o conceito de crime organizado, logo após é
tratada a temática das características dessas associações. Depois tratou-se dos
aspectos históricos desses grupos. Na sequência foi feita uma análise das leis que
regularam e regulam o combate a essas organizações. Por fim, passa a explorar a
outra face do objeto, ou seja, a interceptação do WhatsApp na luta contra o
problema; para tanto, efetuou-se um estudo normativo e fático desse procedimento.
O interesse surgiu da necessidade de pesquisa na área, tendo em vista o Brasil
vivenciar uma crise sistêmica na segurança pública, tendo como uma das causas a
criminalidade organizada. O cotidiano brasileiro é marcado pela violência e
cometimento de toda sorte de crimes por essas organizações: homicídios, roubos,
desvios de recursos públicos, corrupção, tráfico de drogas, de armas, de pessoas;
porte de armas de alto poder destrutivo em vias públicas, dentre outros. Dominam
territórios, aterrorizam a população e esvaziam os cofres públicos sem temer o
Estado. O debate tem a finalidade de aperfeiçoar armas legais que o Estado
brasileiro tem à disposição para combater esse problema, como é o caso da
interceptação das comunicações desses “genocidas”, porém, não consegue fazer
uso efetivo delas devido às circunstâncias adversas. |
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