Resumo:
Na maioria das vezes que uma mulher fica grávida, cria-se muitas expectativas, tais
como, o sexo da criança, se irá parecer com o pai ou com a mãe, quais sentimentos
a criança poderá desenvolver ao longo de sua caminhada, e até sobre como será o
rostinho da criança e em ouvir a criança falar mamãe e papai e até sobre
personalidade da mesma. Porém, quando os pais, que estão à espera da criança,
ficam sabendo de qualquer alteração que seja; isso causa reações e confusão
interna. O TEA (Transtorno do Espectro autista) é uma alteração que causa
dificuldades no comportamento pessoal e social na parte sensorial, na comunicação,
entre outras áreas e aflora esse, nascimento, insegurança, medo do futuro incerto
chegando a ocasionar nos pais muitas vezes um desconforto familiar, no aspecto
afetivo e emocional. Através desse estudo pretendemos lançar o olhar para a família
do autista, que poderá com as terapias corretas dar bons resultados e desenvolver
algumas habilidades e seus esforços irão levar um tempo para serem percebidos
como um ser social, capaz de interagir com todos que estão ao seu redor. Quando
essa comunicação é compreendida por ambas as partes, tanto pais como familiares,
percebem-se um fortalecimento entre os laços parentais e o sentimento de alegria
podem ser vivenciados por todos, inclusive pela criança com transtorno. O referido
trabalho tem como objetivo, discutir possibilidades de como a família podem passar
pelas etapas diagnósticas do TEA, de forma mais consciente e uma maior aceitação.
Para isso, também utilizaremos dos objetivos específicos que são, falar sobre o
processo das etapas diagnósticas do TEA e identificar as variações de sentimento
da relação dos pais e familiares para com a criança com transtorno autista. A
metodologia se dará como uma pesquisa, exploratória, bibliográfica, qualitativa,
analítica. Para isso nos debruçaremos na leitura de alguns teóricos, Cunha (2012),
Silva (2012) e Rotta (2007), dentre outros que irão nos auxiliar melhor nessa
trajetória de contextualização e aprofundamento sobre o tema. O resultado desse
diálogo com os autores e nossas percepções concluímos que diante da
complexidade que o transtorno apresenta, faz-se necessário cada vez mais
orientações, onde haja um apoio aos familiares e ao portador do transtorno, para
que aconteça uma melhor eficácia no processo do desenvolvimento das habilidades
que o autista irá adquirir com a ajuda dos profissionais.
Descrição:
ANDRADE, A. P. S. de. O autismo na família. 2019. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.