Resumo:
Esta monografia tem o intuito de discutir o papel da educação a partir da experiência do
Holocausto. Foi feita através de pesquisas bibliográficas, tendo como base para
fundamentação os seguintes autores: Bauman (1998), Arendt (1999), Adorno (1995),
Freire(2015), entre outros. O texto está dividido em três capítulos. O primeiro faz uma breve
contextualização acerca dos caminhos percorridos pelas duas guerras mundiais, a ascensão de
Adolf Hitler e do partido nazista. O segundo capítulo apresenta o Holocausto como produto
da modernidade, uma forma de “organização burocrática da barbárie”. O terceiro traz uma
defesa da educação como mecanismo de combate à barbárie. Com base nas ideias de Theodor
Adorno interrogamos o papel da educação como meio de inibir um novo genocídio. A ideia é
a de que a ruptura com o processo de “banalidade do mal” está fulcrada na construção da
criticidade, através da educação emancipadora como a que foi defendida por Paulo Freire.
Discutimos ainda como os docentes e discentes podem se construir rompendo as barreiras
estabelecidas pela educação autoritária por meio da compreensão histórica e ética do
Holocausto, mediada pela elaboração de pensamentos críticos, autônomos e emancipados.
Descrição:
ARAUJO, F. S. Auschwitz, educação e barbárie: da banalidade do mal à pedagogia crítica. 2019. 59f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.