Elaboração de apostila para experimentação da disciplina Química Inorgânica Experimental

Abstract

O presente trabalho objetivou a preparação de uma apostila que possa servir de apoio a professores e estudantes durante as aulas práticas da disciplina de Química Inorgânica Experimental, facilitando o trabalho de montagem dessas aulas e apresentando o conteúdo de forma didática e organizada, além de propor e incentivar o aluno, que no final de cada experimento, possa pesquisar uma metodologia de tratamento dos resíduos gerados, que, no caso específico dessa disciplina, muitas vezes compreendem metais pesados e demais poluentes em potencial. O trabalho foi desenvolvido em três etapas, inicialmente realizou-se a pesquisa bibliográfica e a organização dos roteiros das aulas práticas disponíveis em livros, internet, e apostilas já utilizadas pelos professores da disciplina. Posteriormente, foram selecionados roteiros coerentes com os seguintes critérios: facilidade de execução da atividade prática; possibilidade de execução em duas aulas (cem minutos); disponibilidade dos reagentes nos laboratórios da Instituição; geração de resíduos cujo tratamento seja mais fácil e de menor custo; e a correlação com o conteúdo da Ementa da disciplina Química Inorgânica Descritiva e possibilidade de aprendizagem. As práticas diferentes daquelas que a professora utiliza em suas aulas foram testadas, adequadamente redimensionadas com o objetivo de menor geração de resíduos e adaptadas à realidade dos laboratórios da UEPB. A apostila foi, ainda, disposta com uma introdução ressaltando as normas de segurança e uso de EPIs. Os resultados obtidos nos experimentos testados por um grupo de três alunos, foram bastantes satisfatórios quanto as quantidades de reagentes, tempo de execução do experimento e temas teóricos visto em sala de aula. Pode-se verificar que a correlação do experimento com a teoria da disciplina Química Inorgânica Descritiva, contribuíra com a aprendizagem de forma crítica e significativa. A apostila foi elaborada de maneira que novos experimentos possam ser testados e depois inseridos, desde que não comprometa a carga horária da disciplina.