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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), doença causada através do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), se constitui como uma epidemia em evolução e um grave problema de saúde a nível mundial. Seu surgimento ocorre em 1981, nos Estados Unidos, alastrando-se rapidamente e chegando ao Brasil como uma nova doença estrangeira que através do crescimento de casos notificados, tem se tornado um desafio para a saúde pública e, para os profissionais que atuam na política de enfrentamento da doença. A realização desse estudo foi motivada através da experiência de estágio supervisionado obrigatório em serviço social, no Hospital Universitário Alcides Carneiro - HUAC, localizado no município de Campina Grande/PB, e que se caracteriza como unidade de referência no tratamento da doença. A partir da inserção em tal instituição, foi possível identificar os desafios enfrentados cotidianamente pelas pessoas vivendo com a doença, no que se refere a garantia de seus direitos básicos de cidadania. Neste sentido o presente estudo de natureza qualitativa e de caráter documental e bibliográfico, no qual destaca-se autores como: Parker (1997; 2016); Bravo (2008); Coutinho(1999), dentre outros, teve como objetivo principal refletir sobre os direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS no âmbito do SUS e os desafios enfrentados por tal segmento, para efetivação de tais direitos. Os resultados desse estudo, apontam para a necessidade do fortalecimento da política de enfrentamento da doença, frente ao retrocesso dos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids, tendo em vista o ataque neoliberal às políticas sociais, especialmente na área da saúde. |
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