Resumo:
O patrimônio nas cidades urbanas se apresenta juntamente com as construções
modernas, uma convivência nem sempre harmonioso entre o antigo e o moderno, ambos
convivendo num mesmo espaço, delineando o perfil das cidades. Cujo papel é
cotidianamente filtrado para atender a espetacularização dos espaços, que na busca da
ampliação do mercado turístico, destrói ou reforma, patrimônios culturais para atender
as exigências de uma “platéia”.
Ao patrimônio restam duas saídas: partir para o esquecimento ou entrar para o “show
business”. Mas esse não é um fenômeno unicamente presenciado nas cidades grandes,
podemos observar isso em cidades do interior, como o nosso objeto em pauta, a cidade
de Serra Branca.
O que evocamos nesse trabalho a partir da Casa Gayão, é reconhecer e valorizar o
patrimônio arquitetônico encontrada na cidade de Serra Branca, como signo de
desenvolvimento da cidade, um elemento que divide a memória do povo serrabranquense
entre o antigo e o moderno. Os casarões antigos também fazem parte dessa
bela arquitetura, que se conserva através dos tempos, no entanto não existe por parte do
poder publico local, políticas voltadas à conservação do patrimônio da cidade.
Esse trabalho pretende engrandecer a beleza do patrimônio arquitetônico, ressaltada na
Casa Gayão, restituindo a identidade no nosso povo e conscientizando estes, para a
valorização de seus patrimônios arquitetônicos, e assim, também sua memória.
Descrição:
SILVA, E. M. da. Casa Gayão: patrimônio histórico da cidade de Serra Branca - PB . 2010. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.