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A prática do Crossfit assim como a do futebol traz como benefício a promoção de uma vida ativa e todas as vantagens decorrentes desse estilo de vida, no entanto, por se classificarem como atividades de alta intensidade, podem aumentar o risco de sobrecarga ao corpo e o aparecimento de lesões osteomusculares advindas desses esportes. O objetivo do presente estudo foi analisar na literatura a prevalência de lesões osteomusculares em praticantes de Crossfit e jogadores de futebol e identificar qual esporte acarreta um maior índice de lesões durante sua prática. Trata-se de uma revisão da literatura desenvolvida no período de Fevereiro a Junho de 2019 na base de dados virtual onde constam os principais periódicos da área da saúde. De 1253 artigos identificados com os dois cruzamentos estabelecidos para a busca, foram selecionados ao total, quatorze (n=14) artigos para análise na íntegra, dos quais 71,4% (n=10) abordaram a temática da taxa de lesões em jogadores de futebol e 28,6% (n=4) falaram da mesma temática, mas relacionada ao Crossfit. Dentro os estudos que avaliaram o índice de lesões por horas de treinamento (n= 8), houve uma variação de 5,90 lesões por 1000 horas de jogo a 113,4 lesões por 1000 horas de jogo. Nos artigos que avaliaram os praticantes de Crossfit o índice de lesão foi calculado, em sua maioria, pela porcentagem de indivíduos que relataram ter sofrido alguma lesão durante o exercício, variando de 19,4 a 56,1%. Jogadores de futebol e praticantes de Crossfit estão sujeitos à riscos similares, porém de intensidades diferentes, assim como são acometidos em regiões do corpo distintas. |
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