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As patologias da coluna são classificadas como problemas de saúde pública, que afetam cerca de 80% da população mundial (Saúde, 2018). Dentre os fatores apontados como desencadeadores podemos destacar os sociodemográficos (idade, sexo, renda e escolaridade), os fatores comportamentais (fumo e baixa atividade física), exposições cotidianas a trabalhos físicos extenuantes, vibrações, posição viciosa ou movimentos repetitivos, e outros fatores como obesidade, morbidades ou distúrbios psicológicos (National Institute for Occupational Safety and Health, 1998). Dentro desse contexto, esse trabalho vem apresentar a importância da atividade física na conservação da coluna e no tratamento das Hérnias de Disco, patologia essa que é considerada como a segunda maior causa do afastamento por invalidez do trabalho, atingindo mais de 5 milhões de brasileiros, ficando atrás apenas das doenças cardíacas (Especiais, 2018). A investigação caracteriza-se como sendo do tipo referencial teórica, tomando como fonte de pesquisa: sites, livros, revistas e artigos, publicados nas bases bibliográficas de pesquisa: Scielo, Google Acadêmico, Pubmed, Medline, LILAC, utilizando as seguintes diretrizes: “Coluna Vertebral e suas Patologias”, “Sintomatologia da Hérnia de Disco” e “Atividades Físicas e Hérnias de Disco”. Dos artigos encontrados, foram pré-selecionados um total de 26 artigos, os quais pôde-se concluir que a atividade física, seja ela de alongamento, de resistência ou até mesmo de caráter aeróbico podem ser utilizadas como recurso terapêutico, aliadas aos tratamento farmacológicos, desde que sejam bem orientadas e estejam adequadas, de acordo com cada caso específico, contribuindo no fortalecimento, na integridade e na prevenção, não só das patologias musculoesqueléticas mas também das cardiovasculares, reduzindo os níveis de dores, de custos com fármacos, melhorando a qualidade e a longevidade do paciente. |
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