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Este trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Entomologia da Embrapa Algodão e
teve por objetivo avaliar a repelência e eficiência de sementes de amendoim do cultivar
BR1 tratadas com caulim sobre Tribolium castaneum (Coleoptera: Tenebrionidae). Para
o bioensaio de repelência do caulim trinta 30 insetos adultos por repetição foram
avaliados após 24 horas de inanição. Sementes tratadas nas concentrações a 1, 2, 3, 4 e
5% e não tratadas, foram colocadas em dispositivo para estudo da repelência do caulim
sobre T. castaneum e avaliados após 24 horas. Para a análise do Índice de Repelência
(IR), foi utilizada a fórmula IR=2G/(G+P), onde G = % de insetos nas sementes tratadas
e P = % de insetos na Testemunha. Para análise estatística dos dados, foi utilizado o
teste de Qui-quadrado (p>0,05). Para o bioensaio da eficiência do caulim, foram
utilizados 120 insetos adultos por tratamento. As avaliações foram feitas a intervalos de
dois dias até o 15º dia. As variáveis analisadas foram o número de insetos mortos e de
sementes perfuradas. Os tratamentos estudados foram as concentrações de caulim (1, 2,
3, 4 e 5%) e uma Testemunha (0%), com quatro repetições. Foram avaliados a
mortalidade cumulativa e o percentual de sementes perfuradas. A Eficiência (E%) foi
calculada pelo método de Abbott (1925). Em função dos resultados obtidos, concluiu-se
que o caulim apresentou ação repelente sobre T. castaneum para todas as concentrações
avaliadas. Os danos variaram de 8,59 a 12,50% nos tratamentos com caulim e de
17,19% na Testemunha. O caulim não foi eficiente em proteger as sementes de
amendoim contra o ataque de T. castaneum, nem inibiu a capacidade dos insetos em
causar injúrias |
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