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O presente estudo teve por objetivo analisar o nível de evidenciação de práticas anticorrupção em empresas listadas na B3. Para tanto, foram selecionadas 45 empresas de capital aberto que compõe o Nível 1 e Nível 2 de Governança Corporativa. A pesquisa contempla a avaliação quanti-quali, caracteriza-se como descritiva, e utiliza revisão bibliográfica e também documental. Foi realizada análise de conteúdo em Códigos de Conduta/Ética, Manuais Anticorrupção, Formulários de Referência e Demonstrações Financeiras Padronizadas. O tratamento dos dados utilizou análise inferencial por meio do teste de U Mann Whitney, para testar duas hipóteses, níveis de governança e porte das empresas. Os dados apontaram que a variável nível de governança não tem significância na evidenciação de práticas anticorrupção nas empresas, por outro lado, a variável porte das empresas apresentou influência para evidenciação de práticas anticorrupção nas organizações. O nível de evidenciação por categorias, apresentou que 87,78% das empresas se comprometem em combater práticas corruptas, porém, nas demais categorias (prevenção, aplicação de práticas, comunicação e controle) obteve-se diminuição nos percentuais de evidenciação. Considerando o nível de governança, as frequências indicaram que empresas que compõe o Nível 1 apresentam maiores índices de evidenciação e que empresas de porte maior não somente se comprometem como também adotam práticas anticorrupção em sua maioria. Contudo, o estudo apresenta evidências de que existe uma carência normativa, no que diz respeito a obrigatoriedade de divulgar práticas anticorrupção, em empresas classificadas em segmentos especiais de governança corporativa. |
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