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O aumento da expectativa de vida das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, é um fato imprescindível, complexo e multifacetado. No Brasil, atualmente temos 27.390.233 idosos e no estado da Paraíba temos aproximadamente 523.175 idosos. No meio cientifico predominam as pesquisas voltadas para o aspecto biofisiologico, dessa população, esquecendo-se dos aspectos sociais e culturais, responsáveis pela integralidade do homem. No entanto, pouco se conhece sobre o significado que os próprios idosos dão a esse período de suas vidas e sobre a forma como perdas e limitações são integradas às suas experiências. O presente estudo é caracterizado por uma pesquisa observacional, descritiva e de abordagem qualitativa, foi realizada no Sesc-Centro em Campina Grande/PB. Os dados foram coletados durante observações de rotina como estagiária da instituição, no período de março 2018 a novembro de 2019. Através da pesquisa realizada foi possível identificar que as mulheres são maioria, nos grupos de convivência do Sesc, elas representam 91% do público alvo, enquanto que os homens não ultrapassam 9%. Podemos concluir que diante de observações nos grupos de convivência do SESC, muitas questões foram confirmadas, estereótipos e paradigmas foram quebrados e muito se compreendeu sobre a maneira daqueles que envelhecem, chegamos à conclusão de que a velhice encontrada não é frágil, e sim, independente e participante. O grupo tem como característica o poder de decisão e a consciência de seus próprios atos. |
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