Resumo:
Este artigo analisa os impactos trazidos com o neoliberalismo na política de saúde no Brasil e os rebatimentos na rede de urgências e emergências do Sistema Único de Saúde – SUS, em especial para o município de Campina Grande-PB. Para isso contextualizamos o processo de contrarreforma no Brasil a partir da década de 1990, abordando os governos que se perpassaram deste período até os dias atuais, através de uma revisão de literatura crítica sobre o tema proposto e da observação no campo de estágio (julho de 2018 a novembro de 2019), abordando a importância do Movimento da Reforma Sanitária para a criação do SUS com a Constituição Federal de 1988, e passando pelo processo de contrarreformas e os impactos negativos para a saúde pública e observaremos as mudanças e as continuidades entre os governos na política de saúde desde 1990. Nesse âmbito, trazemos também os dois projetos em disputa - Projeto da Reforma Sanitária e o Modelo Privatista, que promoveu a ampliação dos serviços públicos de forma concomitante ao fortalecimento do segmento privado, reafirmando um interesse de comercializar a política de saúde, causando um dos principais provocadores para a não consolidação do sistema universal. Discutimos também o trabalho do assistente social na política de saúde e a importância que tal categoria deve dar para construção de uma sociedade emancipada, caracterizando as atividades realizadas pelo assistente social e as dificuldades de atuação e efetivação dos serviços de saúde na rede de urgência e emergência para os usuários, tendo em vista o contexto de desmonte nas políticas públicas desde 1990 no Brasil.
Descrição:
ALVES, L. P. Políticas de saúde e serviço social: um estudo sobre o projeto neoliberal e os impactos para a rede de urgência e emergência em Campina Grande - PB. 2019. 21f.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2019. [Artigo]