Resumo:
É evidente a necessidade de direcionar a educação e o ensino nas escolas do Semiárido Nordestino e Paraibano, que contemple sua realidade e dê condições de vivência e permanencia nesta região. Assim, a proposta de educação para a convivência no Semiárido é uma alternativa de ensino voltada para as necessidades e realidades sociais da população local, promovendo o conhecimento e desenvolvendo capacidades de reflexão e soluções de problemas. É uma proposta que representa a região como meio de possibilidades através de projetos educativos contextualizados, que proporcionem uma relação mais saudável e equilibrada entre homem e natureza, promovendo o desenvolvimento sustentável. O objetivo principal deste trabalho foi diagnosticar se na Escola Estadual Francisco Ernesto do Rêgo localizada no município de Queimadas – PB, vem sendo desenvolvidas práticas educativas voltadas para a convivência com o Semiárido Paraibano e Queimadense. Esta pesquisa teve um caráter quali-quantitativo e seu procedimento metodológico constou de uma pesquisa bibliográfica sobre a temática e aplicação de questionários direcionados aos alunos e direção da/na escola. E ao analisar os resultados observou-se que apesar da maioria dos alunos morarem e estarem vinculados à vida na zona rural e terem um bom nível de conhecimentos acerca das características, limitações, problemas e riquezas do Semiárido Paraibano e Queimadense, a escola pouco contribui para uma educação contextualizada para a convivência e permanência nesta região, por falta de incentivos e de profissionais habilitados. No entanto é de urgência que os profissionais da educação ponham em prática esta proposta que contribui para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável desta região.
Descrição:
VELOSO, V. B. Educação contextualizada para a convivência com o semiárido: uma analise do conhecimento dos alunos da Escola Estadual Francisco Ernesto do Rego em Queimadas - PB. 2015. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.