Relato de experiência do Projeto Bola Solidária – Ano 2018. O futebol como mecanismo de transformação social

Abstract

Indiscutivelmente a educação está contemporaneamente inserida no âmbito histórico, social, cultural e econômico, como um robusto potencial de metamorfose na sociedade. consequentemente, na atualidade, com o crescimento das cidades e simultaneamente do índice de violência, a criança e adolescente já não possuem o ambiente nem oportunidade para jogar e brincar, ou seja, ser criança na sua plenitude, uma das últimas iniciativas para se desenvolver a prática do jogo é a escola e suas extensões (Escolinhas, Projetos Sociais). Posto isto, o presente relato se utiliza de um processo de ensino-aprendizagem que salvaguarda e sugere a percepção de um trabalho envolto por uma concepção de pedagogia de esportes, onde esta concepção visa proporcionar não só a prática do esporte e seus fundamentos e sim possibilitar um aumento do vocabulário motor em comunhão com o desenvolvimento harmonioso e global do participante, respeitando sempre os seus estágios de crescimento e desenvolvimento. Com isso, a Polícia Militar da Paraíba através do 2º BPM mais especificamente a Unidades de Polícia Solidária – UPS do bairro do Pedregal, além de reforçar o policiamento, desenvolve projetos sociais para os filhos dos moradores da comunidade, que se encontram regularmente matriculados nas escolas públicas da localidade. Ou seja, para crianças e adolescentes que estão cursando o 6° ano do ensino fundamental de duas das escolas pública do bairro do Pedregal localizado no município de Campina Grande-PB. Com isto, tem-se por objetivo potencializar a prática do esporte futebol no período de contra turno escolar, favorecendo assim subsídios para que os participantes incorporem valores educativos através do ensino/aprendizagem do esporte futebol. Com essa atitude discutir o papel do esporte como meio de promoção da sociabilização, humanização, inclusão e também uma integração canalizada para um futuro afastado da violência, da criminalidade e das drogas. À vista disso, fica evidenciado que o indivíduo participativo se molda através da inclusão social, onde se dá a partir do momento em que lhe é apresentada a oportunidade de transformar a sua consciência psicológica, social, física, política e, particularmente, o seu senso crítico.