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As transformações culturais que ininterruptamente vêm modificando a sociedade moderna, interferem também na forma dos indivíduos entenderem e agirem no mundo. Situar a ciência e o seu ensino neste espaço de modificações é fundamental para o desenvolvimento humano. Para os autores como Vygotsky (1998), Leontiev (1998), Huizinga (2014), Ramos e Ferreira (1998) o jogo e a ludicidade são fundamentos indispensáveis aos processos educativos. Neste sentido, os brinquedos populares podem contribuir como artefatos mediadores em processo de ensino e aprendizagem de ciências, possibilitando a construção de saberes diferenciados. A partir das experiências compartilhadas e vivenciadas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/ CNPq), cota 2018/2019, surgiram alguns questionamentos: por que trabalhar com os brinquedos populares no ensino de física? Qual o diferencial encontrado neste tipo de abordagem? É possível obter resultados satisfatórios e uma aprendizagem significativa, aproximando brinquedos simples ao mundo dos conceitos e do ensino de ciências (em especial, da física)? Dentro deste contexto, o presente artigo tem como objetivo relatar uma experiência de intervenção didática para o ensino de ciências (física) envolvendo os conceitos de queda livre e movimento uniforme, a partir de uma aproximação com dois brinquedos populares. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que se preocupou com o significado dos fenômenos, assim como levou em consideração os aspectos relacionados aos vínculos sociais e culturais. A proposta didática foi desenvolvida junto com os alunos da 3ª série do ensino médio técnico, da Escola Cidadã Integral e Técnica, localizada na cidade de Itabaiana- PB, durante uma visita aos laboratórios da Universidade Estadual da Paraíba, no Campus I, na cidade de Campina Grande. |
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