dc.description.abstract |
Pretende-se, com o presente trabalho, contextualizar o termo “primeira infância” e
discutir as inovações implementadas pela Lei n° 13.257/2016 (Lei do Marco Legal da
Primeira Infância) no ordenamento jurídico e em programas governamentais (como o
Programa Criança Feliz). A temática abordada se justifica na medida em que a
primeira infância (idade de zero a seis anos) é uma fase crucial no desenvolvimento
infantil, nesse sentido, negligenciar esta etapa da vida pode corroborar com sérios
prejuízos ao desenvolvimento infantil, por isto é indispensável proteger com absoluta
prioridade esta etapa da vida. Para tanto, o estudo foi desenvolvido no sentido de
questionar quais as implicações da Lei do Marco Legal da Primeira Infância para o
desenvolvimento infantil e para o ordenamento jurídico brasileiro. O método utilizado
foi o hipotético-dedutivo e a abordagem foi a quali-quantitativa, com procedimento de
pesquisa bibliográfico e documental. Dessa forma, buscou-se, em um primeiro
momento, expor a trajetória da infância no Brasil, as determinações para o termo
criança, e a evolução da percepção dos dispositivos legais sobre a infância
brasileira. Em um segundo momento, intentou-se abordar a Lei 13.257/2016 e as
influências para a criação do marco legal, destacando-se as alterações
proporcionadas pelo Marco Legal da Primeira Infância, no campo da educação,
saúde e convivência familiar e, por último, apresentar alguns aspectos do Programa
Criança Feliz, que foi instituído em razão do Marco Legal da Primeira Infância.
Diante disto, verifica-se que o estudo proporcionou verificar que a Lei 13.257/2016
trouxe um novo olhar sobre a infância brasileira, aprimorando e complementando
dispositivos legais já existentes, buscando contribuir para o desenvolvimento integral
das crianças nos seis primeiros anos de vida. |
pt_BR |