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(17/03/2021)Comportamento lateralizado em anfíbios e répteis no mundo: status de conhecimento e perspectivas

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dc.contributor.author Oliveira, Jefferson Nunes de
dc.date.accessioned 2021-05-11T13:42:30Z
dc.date.available 2021-05-11T13:42:30Z
dc.date.issued 2020-03-17
dc.identifier.other CDD 597.9
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/23453
dc.description OLIVEIRA, Jefferson Nunes de. Comportamento lateralizado em anfíbios e répteis no mundo: status de conhecimento e perspectivas. 2020. 104f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020. pt_BR
dc.description.abstract A presença de assimetrias morfológicas e/ou funcionais do sistema nervoso central podem resultar na expressão de lateralização motora e comportamental, tanto em relação ao uso preferencial do campo visual (esquerdo ou direito) e/ou dos membros anteriores e posteriores (esquerdo ou direito). O presente estudo teve por objetivo principal realizar uma revisão da literatura mundial sobre comportamentos lateralizados em espécies de anfíbios e répteis, procurando avaliar o status atual de conhecimento, incluindo naturalmente o Brasil. Foram feitas consultas as bases de dados dos indexadores Google Acadêmico, Science Direct, SCielo e Scopus. A amostragem abrangeu o período de 1980 até maio de 2019, correspondendo a quase 39 anos. Estudos sobre lateralização comportamental envolveram 27 espécies Lyssamphibia pertencentes às ordens Anura e Caudata. Nenhuma espécie da ordem Gymnophiona foi testada quanto à presença de comportamentos lateralizados. Um total de 24 espécies de répteis Squamata foram investigadas quanto à exibição de comportamentos lateralizados: 14 espécies de lagartos e três espécies de serpentes. Também já foram testadas sete espécies de Testudines. Nenhum estudo analisado testou a presença de lateralização comportamental em representantes das ordens Crocodylia e Rhynchocephalia, nem para membros da subordem Amphisbaenia. Evidências experimentais obtidas nos trabalhos sugerem que existe uma associação entre comportamentos lateralizados e bem-estar animal, com base na hipótese da valência emocional. Com relação ao status de conservação das espécies que foram estudadas quanto à presença de comportamentos lateralizados temos: 40 espécies classificadas na categoria Pouco Preocupante, cinco espécies como Próximo de Ameaçada, duas espécies como Vulneráveis, em Perigo e Criticamente Ameaçadas uma espécie cada, e duas espécies constam como não avaliadas; dados de acordo com a lista vermelha das espécies ameaçadas da IUCN. A quantidade de estudos envolvendo comportamentos lateralizados em espécies de anfíbios e répteis tem crescido consideravelmente nas últimas décadas em muitos países do mundo. Porém, no Brasil, nenhum trabalho tem sido publicado sobre esse tema, apesar do país abrigar a mais rica fauna de anfíbios e a terceira mais rica fauna de répteis do mundo. O principal e mais urgente desafio é despertar o interesse de pesquisadores para que desenvolvam estudos sobre comportamentos lateralizados em espécies de anfíbios e répteis brasileiros, visto que tais dados podem também ser usados como importante ferramenta para a adoção de medidas de bem-estar animal e em estratégias para a conservação de espécies ameaçadas. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Prof. Dr. Rômulo Romeu da Nóbrega Alves pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Habilidades cognitivas pt_BR
dc.subject Lateralização comportamental pt_BR
dc.subject Lateralização de funções cerebrais pt_BR
dc.subject Respostas lateralizadas pt_BR
dc.title (17/03/2021)Comportamento lateralizado em anfíbios e répteis no mundo: status de conhecimento e perspectivas pt_BR
dc.type Other pt_BR


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