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O presente estudo tem como objetivo analisar os relatórios de sustentabilidade referentes ao
triênio 2017 a 2019 das empresas dos setores considerados de alto potencial poluidor e
utilizador de recursos ambientais segundo o Anexo VIII da Lei nº 6.938 de 1981 que estão
listadas na B3, de acordo com os indicadores apresentados pela Global Reporting Initiative
(GRI). O trabalho trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, descritiva e
documental. Os resultados destacam o desempenho da Petrobras (Categoria de Extração e
Tratamento de Minerais), que foi a organização que mais apresentou os indicadores de caráter
socioambiental do estudo, e por outro lado a Enauta (Categoria de Extração e Tratamento de
Minerais) foi a que elaborou a mais baixa média de indicadores. A categoria de Indústria
Química foi a que, dentre as categorias analisadas, expôs o maior índice de apresentação dos
indicadores socioambientais. Utilizando a técnica do quartil, observou-se que, entre as
empresas da amostra, 44,44% (4 empresas) apresentam bom nível de disclosure, possuindo
índices entre 100% e 75% dos indicadores socioambientais, de acordo com os parâmetros da
pesquisa; e 55,56% (5 empresas) um nível de disclosure satisfatório, possuindo índices entre
75% a 50%. O estudo conclui também que os indicadores sociais foram apresentados em
menor escala quando comparados aos ambientais, os sociais possuem uma média de 55,95%
de apresentação nos relatórios, enquanto os ambientais são de 86,11%. Ressalta-se, ainda, a
pouca publicação de indicadores que se correlacionam com a preocupação com os
stakehoders externos, mais precisamente com os consumidores, que denotaram um incipiente
percentual de nível de divulgação, sendo este de 33,33%, considerado todas as empresas de
estudo. |
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