Resumo:
A terapia a base de plantas medicinais é um método muito antigo que está entre a gerações
desde os tempos mais primitivos, e os idosos são apontados como os maiores utilizadores e
detentores do conhecimento desta prática. Este estudo teve como objetivo analisar o uso de
plantas medicinais entre os idosos participantes da Universidade Aberta à Maturidade
(UAMA), identificando as principais plantas utilizadas, formas de preparo, formas de uso,
partes usadas, meio de aquisição, e assim, comparar com a literatura. Trata-se de uma
pesquisa transversal, de caráter exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Foi
utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado, contendo
informações sociodemográficas e questões relacionadas as plantas medicinais. Participaram
da pesquisa 55 idosos, que apontaram 32 plantas de espécies diferentes de uso habitual. No
entanto, foram descritas as 10 plantas mais citadas: cidreira, boldo, camomila, capim-santo,
romã, alecrim, hortelã, endro, erva-doce e espinheira santa. Foi relatado o uso de plantas
medicinais por 87,3% dos idosos, estas adquiridas principalmente em supermercados,
mercados ou feriras. Observou-se que a folha é a parte da planta mais utilizada, sendo a
infusão a forma de preparo mais predominante e o chá a forma de uso mais comum entre os
idosos. É evidente o conhecimento que os idosos possuem sobre as plantas medicinais e como
esse método se tornou um importante recurso terapêutico no dia a dia dos idosos, sendo
assim, a maioria das indicações terapêuticas relatadas por eles coincidiram com as abordadas
na literatura, embora grande parte deles tenham adquirido o conhecimento através dos
próprios familiares.
Descrição:
BEZERRA, M. M. A utilização de plantas medicinais entre idosos participantes da Universidade Aberta À Maturidade (UAMA). 2019. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.