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As Finanças Comportamentais não procuram determinar o comportamento racional ou
irracional, mas sim compreender e prever os métodos de escolhas psicológicas de cada
indivíduo. A Teoria do Prospecto elaborada por Kahneman e Tvesky (1979) explica o efeito
certeza, efeito reflexão, efeito isolamento e a atitude perante o risco de situações que violam a
teoria da utilidade esperada. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou analisar como se
comportam os discentes em Ciências Contábeis quanto a sua opção de investimentos com
base nas Finanças Comportamentais. Para tal, foi desenvolvida uma pesquisa de campo
qualitativa, quantitativa e descritiva com a análise proposta por Kahneman e Tversky (1979) e
aplicação adaptada do questionário deste trabalho seminal. Foram avaliados discentes do
curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), situada no
município de Campina Grande- PB, cursando os períodos 8° e 9°, com a faixa etária de 21 a
50 anos. No qual foi feita a média dos prospectos e obteve o resultado que 71,4% dos
discentes optaram por escolhas mais conservadoras no campo dos ganhos, evidenciando a
aversão ao risco. Em relação ao comportamento dos discentes frente à tomada de decisão foi
observado que 82,6% dos participantes optaram pelo ganho certo destacando o Efeito Certeza.
De uma forma geral, pode-se concluir que os respondentes demonstraram violações de
premissas da Teoria Utilidade Esperada e que é possível entender o comportamento dos
investidores na tomada de decisão utilizando as Finanças Comportamentais como alternativa. |
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