Resumo:
O Resíduo Sólido Urbano produzido pelo aumento populacional acarreta danos ao
ambiente dependo do tipo de disposição final, seja este feita em aterro sanitário ou
em lixões a céu aberto, o descarte em lixão não apresenta requisitos técnicos que
assegure a proteção para o ser humano e o ambiente natural que está inserido. O
aterro sanitário é a forma mais segura de preservar o ambiente, mas este produz
vetores de poluição que são altamente nocivos pela alta percentagem de matéria
recalcitrantes, orgânica, gases tóxicos e N-amoniacal. O estudo foi desenvolvido
no laboratório da Estação Experimental de Tratamento de Águas e Esgoto EXTRABES. Seguiu as metodologias prescritas pelo Métodos Padrão para o
Exame de Água e Águas Residuais, nos parâmetros de N, P total, OD turbidez e
pH. O tratamento empregado a base de microalgas do tipo Chlorella sp. obteve
resultados que indica a mortalidade das células do microrganismo, pelo aumento
da turbidez, a adaptação ao sistema de elevada carga orgânica e N-amoniacal,
pode ser demonstrado pelo aumento suave de OD, indicando a respiração célula.
Os valores de pH, sugerem que a via de remoção se deu por assimilação pelas
microalgas, não por precipitação ou volatilização. As remoções atingiram
percentuais abaixo do esperado, mas satisfatórios na remoção de nutrientes pelas
características do LB, atingindo percentual de 9,76% e 47,22% de N e P
respectivamente, o LB não está adequado para a disposição no ambiente pela
carga nutricional remanescente.
Descrição:
SOUSA, A. R. de. Remoção de nutrientes de lixiviado de aterro sanitário empregando o tratamento biológico a base de algas livres. 2019. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Industrial) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.