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O meio ambiente sofre inúmeras agressões por contaminações. A agressão ao
corpo hídrico aumenta ainda mais quando o contaminante é um óleo combustível,
pois uma camada de óleo sobrenadante formada impede a troca de oxigênio entre o
corpo aquático e o ar, ocasionando na maioria das vezes a morte das espécies ali
existentes. O processo bioadsortivo é uma técnica que vem sendo estudada e é
bastante eficaz. O uso de um sistema de adsorção em coluna de leito fixo tem sido
de ampla utilidade para purificação de efluentes contaminados. Com isso este
trabalho teve como objetivo avaliar a influência do sisal (Agave sisalana) em um
sistema de adsorção em leito fixo, para a remoção de contaminantes aquáticos
como a gasolina. Foram utilizados uma coluna de leito fixo para adsorção de
gasolina, com 15 cm de altura e 5 de comprimento, usando uma biomassa de
granulometria homogênea de 1 mm. As variáveis operacionais estudadas foram a
vazão 0,2; 0,3 e 0,5 e as concentrações do comtaminante 10%, 15% e 20%. Os
resultados obtidos mostraram que a biomassa estudada pode ser usada como
bioadsorvente para purificação de efluentes contaminados por gasolina, uma vez
que a cinética e a isoterma de equilíbrio forneceram valores satisfatórios de
adsorção, aproximadamente 5mL de gasolina por grama de biomassa e ainda,
quando dos experimentos em leito fixo, o sistema apresentou bom desempenho
retendo totalmente o contaminante para vazão de entrada igual a 0,2 mL/s e para as
vazões de 0,3 e 0,5 mL/s foi capaz de reter até 15 mL de gasolina antes da
saturação do leito. Isso para concentrações de gasolina iguais a 15 e 20%.
Considerando que o sistema de leito fixo estudado utiliza uma coluna de apenas 15
cm de altura e 1,5 cm de diâmetro, os valores são satisfatórios e apontam para o
estudo em ampliação de escala. |
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