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Muito se comenta sobre os benefícios físicos das atividades físicas nos aspectos
físicos, morfológicos e psicológicos dos indivíduos praticantes. O desenvolvimento
dos processos cognitivos através dos esportes, também tem sido bastante
investigado, de forma que muitos estudos demonstram estes aspectos sendo
exigidos durante as práticas. Pensando nisso, a presente pesquisa vem à tona com
o objetivo de investigar os benefícios da atividade física para a memória dos
indivíduos praticantes, através da releitura das obras de autores da literatura
científica nacional, e também de alguns textos internacionais. Buscamos através da
realização de estudos de revisão sistematizada e planejada da literatura científica,
observar quais os achados científicos mais relevantes que relacionam a prática de
atividades físicas e esportivas com o desenvolvimento da memória. Para o presente
estudo, utilizamos inicialmente as bases de dados “Scielo” e “Lilacs”, para encontrar
estudos que relacionassem a prática de atividades físicas e esportivas com o
desenvolvimento da memória. Por conta do pequeno número de publicações
encontradas nas plataformas utilizadas para a realização da pesquisa foi realizada
uma nova busca, desta vez na plataforma “Google Acadêmico”. Após realizada a
busca, os textos foram analisados, concluindo que fisiologicamente é comprovado
através da literatura científica, que o exercício físico é capaz de alterar regiões
cerebrais e o seu funcionamento. Algumas destas regiões, dentre outros processos,
são responsáveis pela aquisição e armazenamento das memórias. Há ainda fortes
evidências científicas de que as atividades físicas promovem benefícios diretos à
memória, porém existem ainda lacunas neste conhecimento específico. De acordo
com isso, estas práticas físicas podem ser adotadas para a prevenção dos declínios
cognitivos vistos no processo de envelhecimento independente do tipo de exercício
físico aplicado. Porém, a utilização da atividade física com objetivo de declinar os
sintomas relacionados a doenças degenerativas na memória, como exemplo a
doença de Alzheimer, ainda não estão totalmente nítidas, apesar de alguns estudos
mostrarem pequenas melhoras, mais pesquisas na área precisam ser realizadas
para de fato ser possível realizar tal afirmação. |
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