Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da habilidade numérica e
do formato do relatório na avaliação subjetiva de desempenho. Para tanto, baseandose
na perspectiva teórica da imagem mental, argumentou-se que o esforço cognitivo
requerido para extrair, analisar e comparar informações dos relatórios é menor,
dependendo do formato e do nível de habilidade numérica do avaliador, e espera-se
que as avaliações serão menos lenientes e compactadas nos gerentes avaliadores
com níveis elevados de habilidade numérica. Foi realizado um experimento on-line do
tipo de desenho fatorial 2 x 2, com 55 estudantes voluntários do curso de Ciências
Contábeis de uma universidade pública, no qual a variável formato de relatório foi
manipulada em tabela e gráfico; a variável habilidade numérica foi mensurada em
nível alto e baixo e a variável dependente avaliação subjetiva de desempenho foi
medida pela atribuição de uma nota de uma escala 0 a 10, diante de um cenário de
avaliação de desempenho de gerentes de loja de uma empresa varejista com base na
manipulação de relatórios. Os resultados dos testes de hipóteses confirmaram a
hipótese do efeito do formato de relatório em contraponto com os achados Maas e
Verdoorn (2017) e rejeitaram as hipóteses de efeitos da habilidade numérica e da
interação da habilidade numérica com o formato de relatório na avaliação subjetiva de
desempenho, não corroborando assim com os argumentos teóricos da habilidade
numérica.
Palavras-chave: Avaliação Subjetiva. Formato. Relatório. Habilidade Numérica.
Descrição:
AZEVEDO, Alessandra Morais de. Efeitos da habilidade numérica e formato do relatório na avaliação subjetiva de desempenho. 2021. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.