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Prevalência de doenças em corais escleractíneos no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Paraíba, NE Brasil)

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dc.contributor.author Brito, Maria Juciliara Francelino
dc.date.accessioned 2021-10-20T18:04:18Z
dc.date.available 2021-10-20T18:04:18Z
dc.date.issued 2021-02-24
dc.identifier.other CDD 577.6
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25007
dc.description BRITO, Maria Juciliara Francelino. Prevalência de doenças em corais escleractíneos no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Paraíba, NE Brasil). 2021. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021. pt_BR
dc.description.abstract Os recifes de corais são importantes para a produtividade marinha, influenciando na pesca, turismo, e no desenvolvimento dos organismos marinhos. Impactos como mudanças climáticas, poluição, pesca predatória, doenças e branqueamento, são os maiores problemas enfrentados pelos corais. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a prevalência de doenças em corais escleractíneos no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (PEMAV), e outros possíveis danos. A coleta de dados ocorreu através de mergulho livre entre os meses de fevereiro e maio de 2019, onde foram dispostos aleatoriamente 24 transectos em uma área de 240m². As correlações entre prevalência e temperatura, prevalência e salinidade, e temperatura e índice de branqueamento e mortalidade (BMI), foram feitas no Past3, sendo a correlação Linear r (Pearson) com P<0,05. Foram encontradas 1100 colônias de Siderastrea stellata, 81 de Favia gravida, e três de Porites astreoides. As duas primeiras são mais abundantes devido a capacidade de adaptação e ampla distribuição no Brasil. Em relação a cobertura bentônica, o tipo de substrato mais registrado foi o cascalho com 55% (n=504), seguida de alga 33%, areia 10%, e coral 2%. Dentre as colônias, 887 são adultas e 297 são recrutas. 69% das colônias não apresentaram dano ou doença, 20% possuíam algum de dano, 10% estavam doentes, e 1% exibia dano e doença. O crescimento algal foi o dano mais comum com representatividade de 63% (n=239), seguido de sedimentação (59%) e despigmentação (13%). A doença banda vermelha, que tem uma rápida progressão da perda de tecido, teve 45% de ocorrência (n=119), seguida da síndrome branca (38%), praga branca (14%), pontos negros (3%) e banda branca (1%). As temperaturas mais altas (31°C) ocorreram em fevereiro e março, e as mais baixas (27ºC) em maio. Fevereiro também registrou a menor salinidade (34), as mais altas (45) foram em março, abril e maio. Todas as análises de correlações foram não significativas (com P>0,05). As maiores prevalências foram no mês de maio, apesar das altas temperaturas aumentarem a susceptibilidade a doenças, maio não registrou as maiores temperaturas. O maior BMI geral foi de 19, sendo um valor baixo, pois a maioria das colônias estavam saudáveis. Devido às mudanças climáticas frequentes, os corais estão em perigo, mesmo com suas adaptações, eles não têm tempo de se recuperar, sofrendo surtos de doenças e branqueamentos. O presente projeto disponibiliza dados e informações para estudos futuros, podendo ser aplicados na conservação dos recifes coralíneos. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Profa. Dra. Thelma Lúcia Pereira Dias pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Recifes de corais pt_BR
dc.subject Banda vermelha pt_BR
dc.subject Mudanças climáticas pt_BR
dc.title Prevalência de doenças em corais escleractíneos no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Paraíba, NE Brasil) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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