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Anomalias anatômicas em crianças com a síndrome congênita do vírus zika: seis anos de história

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dc.contributor.author Soares, Lauriston Emmanoel Barros
dc.date.accessioned 2021-10-27T18:22:09Z
dc.date.available 2021-10-27T18:22:09Z
dc.date.issued 2021-05-14
dc.identifier.other CDD 616.072
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25135
dc.description SOARES, Lauriston Emmanoel Barros. Anomalias anatômicas em crianças com a síndrome congênita do vírus zika: seis anos de história. 2021. 39f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021. pt_BR
dc.description.abstract O vírus Zika foi descrito pela primeira vez em 1947, em Uganda/África, mas até 1958 não parecia uma ameaça à saúde pública, ano em que foi registrado o primeiro caso de infeção pelo Zika em humanos. A partir da década de 70 o vírus Zika disseminou-se da África para outros continentes e chegou às Américas a partir de 2013, gerando uma grave epidemia. Esse vírus é propagado por mosquitos do gênero Aedes e em 2015 descobriuse seu potencial teratogênico, que se tornou bastante popular através da sua comprovada correlação com a microcefalia. A transmissão do vírus Zika também pode ocorrer por via de secreções como a saliva, urina ou sêmen. Em gestantes, o vírus Zika cruza a barreira placentária e interfere no desenvolvimento do embrião, sendo evidenciada a presença desse vírus no líquido amniótico, assim como no líquido cefalorraquidiano e no tecido encefálico de neonatos. O objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento dos estudos relacionados aos sistemas orgânicos que sofrem alterações pelo potencial teratogênico do vírus Zika, a fim de melhor sistematizar o conhecimento sobre a síndrome congênita e disponibilizar esse conhecimento para os profissionais da saúde e para a comunidade científica. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa de literatura, desenvolvida entre os anos de 2020 e 2021, que utilizou como fonte de pesquisa as bases de dados de periódicos nacionais e internacionais. O vírus Zika é responsável por anomalias do crânio e escalpo, anomalias do encéfalo, anomalias da medula e nervos espinais, anomalias articulares e orofaciais, anomalias visuais e auditivas, bem como anomalias viscerais, que caracterizam a síndrome congênita do vírus Zika em crianças que foram expostas a esse vírus durante o período fetal. Os principais achados incluem a desproporção craniofacial com aspecto microcefálico, associada a hipoplasia e calcificações do encéfalo. Hipoplasia da medula espinal, artrogripose, lesões na retina, hipoplasia do disco óptico, malformações cardíacas e hipoplasia pulmonar também são achados característicos da síndrome congênita do vírus Zika e que contribuem para uma diversidade de incapacidades funcionais. Novos surtos de Zika poderão ainda acontecer e será um grande diferencial se o conhecimento científico possibilitar meios de impedimento da ação desse vírus sobre os tecidos fetais em gestantes infectadas, bem como possibilitar avanços no tratamento das incapacidades funcionais decorrentes da síndrome congênita do vírus Zika. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Profa. Dra. Aline dos Santos de Maman pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Vírus Zika pt_BR
dc.subject Anomalia congênita pt_BR
dc.subject Síndrome congênita do vírus Zika pt_BR
dc.subject Microcefalia pt_BR
dc.title Anomalias anatômicas em crianças com a síndrome congênita do vírus zika: seis anos de história pt_BR
dc.type Article pt_BR


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