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Ao nos colocarmos diante de uma situação de crise no sistema educacional brasileiro, nos propusemos analisar sobre a exigibilidade do ensino de filosofia na contemporaneidade, passando pelo crivo da importância da filosofia para formação dos sujeitos, a trajetória da filosofia no Brasil no período ditatorial, as Bases Curriculares Nacionais até a redemocratização. O que se percebeu é que no Brasil o ensino da filosofia é caracterizado por muitas instabilidades. Nesse sentindo, este estudo foi motivado por algumas leituras acerca da temática e também por causa do contexto do impedimento do ensino de filosofia no período (1964-1985) da Ditadura Militar e a árdua luta pela volta. Considerando que o ensino da filosofia no Brasil é apontado por idas e vindas, ou seja, não se versa de ‘qualquer filosofia’ que foi abolida do ensino, mas aquela que compunha ameaça ao poder e à ordem vigente caracterizava insubordinação política. À época do Regime Ditatorial aplicou-se a educação tecnicista, que é um tipo de educação que enaltecia exacerbadamente a tecnologia educacional e transformava docentes e discentes em meros executores e receptores de condutas elaboradas de modo totalitários – retornada aos valores morais, éticos e patrióticos. Mas esse período foi assinalado por lutas e resistências por parte de militantes estudantis, organizadores, professores nas universidades, enfim, até chegar ao ano de 1982 onde o ensino da filosofia ganha mais resistência e novas perspectivas passando a ser optativo. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida em fontes primárias com consultas de livros na área da filosofia da educação, bem como, em fontes secundárias (artigos, periódicos, revistas, publicações especializadas, dentre outros. |
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