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O corpo carrega várias marcas identitárias que são construídas de acordo com o contexto no qual o sujeito está inserido, devendo ser levado em consideração questões sociais e culturais, que vão muito além das características biológicas. O objetivo central do trabalho é identificar em narrativas de mulheres (ex)atletas - mais especificamente, opressões vividas a partir dos marcadores sociais gênero feminino e/ou corpo negro, no sentido de compreender o papel de espaços formativos no processo de construção de identidades, tendo em vista as aproximações e distanciamentos existentes durante a trajetória esportiva dessas mulheres, para que seja possível fazer apontamentos reflexivos que contribuam para ressignificar as práticas escolares e de clubes a partir das mesmas narrativas. A pesquisa é de natureza qualitativa, do tipo narrativa. O estudo utilizou duas entrevistas com narrativas de uma (01) ex-atleta - Joanna Maranhão - e uma (01) atleta - Etiene Medeiros -, ambas da natação, publicadas na plataforma digital da Rede Globo de Televisão, no portal Globo Esporte e Globo Play. No que se refere às discussões sobre o gênero e corpo negro, o estudo aponta, com base nas narrativas, que instituições como a escola e o clube esportivo, bem como, relações interpessoais vivenciadas, revelam práticas racistas, sexistas e estereotipadas que marcaram o corpo e suas identidades. |
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