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A prática de atividades físicas constitui uma medida não farmacológica sendo utilizada tanto para tratamento como na prevenção de doenças metabólicas, físicas e psicológicas. Praticar atividades físicas regularmente pode reforçar o sistema imunológico, reduzindo o aparecimento de doenças transmissíveis inclusive infecções virais. No entanto, o exercício tanto pode resultar numa resposta imune benéfica, como também ser prejudicial, onde a intensidade, volume e frequência atuam como variáveis chaves na resposta imunológica,
podendo potencializa-la ou reduzi-la. O sistema imunitário está intimamente relacionado com o sistema endócrino e nervoso, e estes atuam conjuntamente a fim de modulá-lo em resposta ao esforço. Pesquisas vêm tentando esclarecer os efeitos imunomodulatórios em resposta à intensidade, volume, frequência e tipo de exercício a fim de elucidar a melhor dose-resposta. Nesse contexto, o objetivo desta revisão foi analisar a influência do exercício físico na modulação do sistema imunológico. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, e as consultas se deram no Google Acadêmico, Scielo e Portal Capes. Os resultados
encontrados evidenciaram que exercícios moderados são os que proporcionam ótimos efeitos sobre a imunidade, potencializando-a e produzindo efeito protetor, enquanto se tem observado que os exercícios intensos e extenuantes ou com tempo de recuperação insuficiente provocam um estado de vulnerabilidade temporária no sistema imune, tornando mais suscetível à doenças infecciosas, principalmente às do trato respiratório superior. Ressalta-se que, o estado
nutricional, nível de aptidão física, sono, ansiedade e sedentarismo exercem importantes alterações sobre a imunidade, e podem refletir também nos dados observados. |
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