Representações midiáticas do paratleta na cobertura televisiva dos jogos paralímpicos do Rio de Janeiro

Abstract

A prática paradesportiva ganhou evidência após o fim da Segunda Guerra Mundial. Sabendo que a mídia possui capacidade de interferir na construção do pensamento social, as representações midiáticas que envolvem as pessoas com deficiência reforçam paradigmas e estereótipos que causam interferência nas características do senso comum. Desse modo, este artigo objetivou analisar as representações do paratleta durante a cobertura televisiva das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, com base na metodologia de análise documental (Bardin, 1977). O atleta paradesportivo possuiu um acesso reduzido ao canal midiático, em um ano de paralimpíada, através de reportagens isoladas, ficou transparente as expressões utilizadas para se referirem aos atletas e como elas moldam a forma que a sociedade enxerga as pessoas com deficiência, dessa forma, as representações tiveram em sua hegemonia relatos de heroísmo e superação.