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Decomposição de detritos foliares em poças remanescentes de rios intermitentes no semiárido

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dc.contributor.author Pinheiro, Rafaella Karolynna Dantas Lemos
dc.date.accessioned 2022-01-31T10:52:41Z
dc.date.available 2022-01-31T10:52:41Z
dc.date.issued 2021-10-25
dc.identifier.other CDD 577.6
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25585
dc.description PINHEIRO, Rafaella Karolynna Dantas Lemos. Decomposição de detritos foliares em poças remanescentes de rios intermitentes no semiárido brasileiro. 2021. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021. pt_BR
dc.description.abstract A decomposição é um processo essencial para o funcionamento dos ecossistemas que integra fatores bióticos (abundância de decompositores) e fatores abióticos (composição química e física do detrito e características ambientais). Tendo em vista a mudança climática e o aumento da intermitência em rios de todo o mundo, e consequentemente da fase de poças, é fundamental entender quais variáveis físicas e químicas desses sistemas controlam o processo de decomposição de detritos foliares e também a diferença das taxas de decomposição foliar entre os rios estudados. Nesse estudo esperávamos que a perda de massa foliar respondesse às alterações em variáveis físicas e químicas de poças de rios intermitentes no semiárido brasileiro. O estudo foi desenvolvido nos rios intermitentes Paraíba, Boa Vista, Gurinhém e Gurinhenzinho. Coletamos folhas senescentes de Aspidosperma pyrifolium Mart. (pereiro) durante o início do período seco da região. As folhas foram secas naturalmente, pesadas e incubadas em litter bags instalados em quatro poças dos rios estudados. As variáveis ambientais analisadas foram os cátions (sódio, amônia, potássio, cálcio e magnésio), ânions (fluoreto, cloreto, nitrito, brometo, nitrato, fosfato e sulfato), sólidos dissolvidos, oxigênio dissolvido, clorofila-a, pH e turbidez. Verificamos que apenas o oxigênio dissolvido e o fluoreto foram significativamente correlacionados com as taxas de decomposição foliar. As taxas de decomposição foliar não variaram entre os ambientes aquáticos dos rios estudados, mas a massa remanescente dos detritos foliares foi significativamente diferente. Com isso, obtemos que a decomposição foi influenciada pelo oxigênio dissolvido e pelo fluoreto. Menores valores de oxigênio dissolvido, comum à fase de poças, limitam a atividade biótica no detrito e reduziram o processo de decomposição nos rios Boa vista, Gurinhenzinho e no Paraíba. Os maiores valores de oxigênio dissolvido no rio Gurinhém ajudam a explicar as maiores taxas nesse rio. O fluoreto é intensificado por altas temperaturas e pode ter atuado na decomposição indiretamente retardando o processo, pois tem ação tóxica afetando microrganismos presentes no sistema. Concluímos que modificações nos ambientes aquáticos que promovam redução nos teores de oxigênio dissolvido como atividades antrópicas ou a redução no regime de fluxo comum à rios intermitentes podem influenciar no processo de decomposição foliar. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Profa. Dra. Joseline Molozzi pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Ecologia aquática pt_BR
dc.subject Funcionamento ecossistêmico pt_BR
dc.subject Mudanças climáticas pt_BR
dc.subject Fatores abióticos pt_BR
dc.title Decomposição de detritos foliares em poças remanescentes de rios intermitentes no semiárido pt_BR
dc.type Other pt_BR


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