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O retraimento do Sistema Único de Saúde, nos últimos anos e a precarização do
trabalho, aliada as medidas dos governos ultraneoliberais de Michel Temer e de Jair
Messias Bolsonaro, como também a observação do estágio obrigatório, realizado no
Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, e a experiência do meu
trabalho como Agente Comunitária de Saúde (ACS), foram os propulsores deste
trabalho. Nesse contexto, as políticas ultraneoliberais são implementadas de forma
rápida, fazendo com que os profissionais da área de Serviço Social se posicionem de
forma a enfrentar as implicações de uma política que valoriza a acumulação capitalista
e diminui o atendimento de demandas, através das políticas sociais. Em face dessa
conjuntura econômica, política e social o objetivo deste estudo é analisar os desafios
para o trabalho do Assistente Social na política de saúde, no atual contexto de crise do
capital, apreendendo a contrarreforma do Estado e suas inflexões nas políticas sociais
e os rebatimentos das mudanças no mundo do trabalho. Para tanto, necessitou-se:
fazer uma revisão bibliográfica sobre o mundo do trabalho, a contrarreforma do Estado
e o desenvolvimento da Política de Saúde. O período estudo foi referente aos governos
Michel Temer e Jair Messias Bolsonaro, mas sem deixar de fazer as mediações
necessárias com os governos anteriores. Os resultados do estudo sugerem que,
tenhamos uma posição de resistência e enfrentamento aos desmontes e perdas de
direitos já conquistados. O futuro não parece promissor, com a crise capitalista, os
governos ultraneoliberais destroem todo o sistema de proteção social para propiciar a
continuidade do processo de acumulação capitalista, expressa nas políticas sociais,
especificamente a política de saúde, através da financeirização. |
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