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O presente trabalho discute sobre o exercício profissional do Assistente Social na
Saúde Mental a partir de um estudo com os profissionais da Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS) de Campina Grande – PB. A principal pretensão deste trabalho
é compreender como os Assistentes Sociais vêm desempenhando suas atividades
na Rede de Atenção Psicossocial, bem como quais são os principais avanços e
retrocessos que permeiam sua prática. Entendemos que o trabalho do Assistente
Social na Rede de Atenção Psicossocial é fundamental, pois, este é um profissional
que trabalha junto com a equipe multidisciplinar do serviço, ele deve realizar a
sistematização, bem como ações de intervenção democrática que visem a
reabilitação social dos usuários. Consideramos este tema de grande relevância e
entendemos que a atuação do profissional do Serviço Social ainda se depara com
muitos limites, sejam eles de gestão ou até mesmo de precarização. A metodologia
utilizada foi dividida em três momentos, tendo caráter bibliográfico e de campo. No
primeiro momento, foram realizadas leituras de materiais bibliográficos que
subsidiaram as condições adequadas para a sua realização, dentre os quais,
podemos destacar os seguintes autores: Amarante (2003), Foucault (1978), Passos
(2009), Pessoti (1994), Vasconcelos (2008), Behring (2003), Bisneto (2011),
Iamamoto (2011), Netto (1996), entre outros. No segundo momento, baseando-se no
aporte teórico foram realizadas entrevistas com Assistentes Sociais que trabalham
na Rede de Atenção Psicossocial de Campina Grande – PB. Por fim, a partir das
entrevistas, foram feitas análises e discussões de como estes profissionais vem
desempenhando suas atividades na saúde mental. Os resultados apontaram que as
Assistentes Sociais atuantes na RAPS de Campina Grande, PB, apresentaram
respostas variadas, mas com aspectos em comum que vão desde as atividades
desenvolvidas em seus respectivos campos de atuação, até suas reflexões acerca
dos desafios e potencialidades com os quais se deparam diariamente. Desta forma,
compreendemos a partir deste estudo, o quanto é fundamental que estes
profissionais sejam críticos e reflexivos, que não abandonem a luta e busquem fazer
valer as propostas oriundas da Reforma Psiquiátrica fundamentadas na Lei
10.216/2011. |
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