dc.description.abstract |
O smartphone tornou-se um instrumento fundamental na vida de todos atualmente. Porém, o tempo excessivo de tela engajado pelos adolescentes aliado ao comportamento sedentário causa diversos problemas na qualidade de vida desses indivíduos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi descrever o uso do smartphone e o comportamento sedentário em adolescentes, estudantes do 1º ano do ensino médio, de escolas das redes pública e privada de Campina Grande-PB e como objetivos específicos: descrever o uso do smartphone na rotina diária nas redes sociais e demais aplicativos comum entre os adolescentes; descrever o nível de atividade física, as características das atividades praticadas e o cenário do comportamento sedentário deste grupo; analisar os aspectos sociodemográficos entre os adolescentes em relação ao uso do smartphone e do comportamento sedentário; sugerir possíveis ações que aumente a prática de atividade física entre os adolescentes e conscientize o uso moderado do smartphone. O estudo se caracteriza como do tipo descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por com 25 (56%) estudantes da rede pública e 18 (44%) da rede privada de ensino, sendo 24 do sexo feminino e 19 do sexo masculino. Como instrumento foi utilizado o questionário, na modalidade virtual, através da ferramenta Google Forms. A análise dos resultados foi realizada através do programa Microsoft Excel (2016). A pesquisa apontou que 91% dos adolescentes possuem smartphone próprio e, a maioria o utiliza diariamente em períodos de 5 a 8 horas (40%) e acima de 8 horas (35%). Além disso, os adolescentes alegam passar mais tempo utilizando o aparelho do que no convívio com a família (88%). As redes sociais foram o principal motivo de uso, sendo os aplicativos mais utilizados foram: WhatsApp (84%) e Instagram (58%). Os dados também revelaram efeitos do uso excessivo como falta de foco (42%), mudança de humor (40%) e dor de cabeça (35%). Apesar de não se considerarem nomofóbicos (81%), sempre mantêm o celular por perto (79%) e ficam ansiosos longe do aparelho (35%). Em relação à atividade física existe a prevalência da prática de exercícios resistidos (72%), entretanto 32% não realiza atividade física intensa. Quanto à participação nas aulas de Educação Física, a maioria (81%) tem apenas uma aula de Educação Física escolar por semana. Conclui-se que, os adolescentes apresentaram um tempo de uso excessivo de smartphone, principalmente na utilização de redes sociais, já mostrando sinais de alerta quanto aos efeitos prejudiciais e dependência, apesar desta não percebida. Entendendo assim que, apesar dos benefícios trazidos pelas tecnologias móveis, é preciso cuidado, orientação e supervisão, pelos pais ou responsáveis, para que não haja danos à saúde física e mental dos adolescentes. Quanto à atividade física, 47% mostraram-se ativos, enquanto 40% e 17% apresentaram, respectivamente, comportamentos insuficiente ativo e inativo fisicamente. Contudo, apesar da importância das tecnologias móveis atualmente, deve-se levar em consideração que o uso exagerado acarreta prejuízos na qualidade de vida dos indivíduos, e portanto, existe a necessidade de utilizar essas tecnologias com moderação. |
pt_BR |