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O presente estudo trata-se da apresentação de um trabalho de conclusão de curso,
para obtenção do título de bacharel em educação física, pela Universidade Estadual
da Paraíba (UEPB). Que traz uma revisão sistemática com a temática do exercício
físico para pacientes com hérnia de disco, e visa mostrar, como se dá o papel do
profissional de educação física no processo do desenvolvimento dos estudos e
também de como lidar com tais pacientes, quais metodologias utilizar de como
contribuir para qualidade de vida dos portadores de hérnia de disco. Hérnia de disco
intervertebral é resultado do deslocamento do núcleo pulposo, além do espaço do
disco, que pode levar a comprimir raízes nervosas diretas ou não da medula
espinhal. Existem tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos para a hérnia de disco.
Apesar de tratamentos cirúrgicos e terapias de injeção serem eficientes e boas
opções, o tratamento conservador continua sendo a escolha inicial para maioria dos
casos. E o exercício físico, é um excelente aliado ao tratamento conservador.
Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática, uma pesquisa
focada em verificar, avaliar e sintetizar, evidências científicas utilizando-se de
métodos bem delineados. Desta forma, foram utilizadas três base de dados, sendo
elas: MEDLINE, PEDro e PubMed, para levantamento dos artigos periódicos
indexados. Resultados: A amostra foi composta por 13 artigos, do tipo ensaio clínico
randomizado, disponíveis nas bases de dados anteriormente citadas durante o
período entre 2016 a 2021. Discussão: Dentro da amostra de 13 estudos, 10 deles
são respectivos a tratamentos conservadores, e/ou pré-cirurgicos. Entre eles 7
artigos são relacionados a hérnia de disco lombar e 3 de hérnia de disco cervical, e
nenhum deles trás conteúdo sobre hérnia de disco torácica. Conclusão: Diante dos
fatos expostos, hérnia de disco é um assunto extremamente relevante e uma
patologia bastante comum, entretanto constata-se uma carência de estudos sobre o
tema, fazendo necessário a realização de mais ensaios clínicos randomizados, até
mesmo com mais participação de profissionais de educação física, para que assim
obtenha-se resultados mais específicos para área e possibilite um maior
embasamento científico, para uma melhor periodização na hora da prescrição do
tratamento mais efetivo para este público. |
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